Oferecer à população acesso a serviços financeiros e educação financeira é fundamental para uma economia próspera e saudável. E os brasileiros sabem disso: para 43% dos entrevistados do país não é possível prosperar se não houver acesso a eles. Os dados são pesquisa “PayU Financial Prosperity Barometer: Perceptions of prosperity in high-growth markets”, realizada pela PayU, fintech e divisão de pagamentos eletrônicos da Prosus, que analisou a inclusão financeira da população dos países da América do Sul. O estudo sobre Prosperidade e Inclusão Financeira, que ouviu mais de 10 mil pessoas em diversos países e tem como objetivo analisar as percepções de prosperidade em mercados de alto crescimento, mostra ainda que 50% dos sul-americanos que participaram pensam que, quanto mais pessoas tiverem acesso a serviços financeiros, mais prósperas elas serão. No Brasil, o número é ainda maior, 64%.
A pesquisa aponta também que apenas um em cada 10 brasileiros ouvidos não têm acesso a nenhum tipo de serviço. Porém, apenas metade deles conseguem chegar facilmente até esses serviços financeiros – e 49% acha que as ofertas disponíveis atendem a maioria ou todas as suas necessidades.
O estudo também mostra que os brasileiros pesquisados têm percepções mistas sobre questões financeiras em geral. 21% deles consideram confusos assuntos relacionados às finanças, e 24% tendem a adiar decisões financeiras. Ainda, um em cada 10 pesquisados não se sente no controle de sua economia e 38% não se consideram financeiramente prósperos.
Quando perguntados sobre o que é necessário para alcançar essa prosperidade, ter um emprego bem remunerado e seguro aparece primeiro lugar (54%), seguido por ser saudável (46%) e ter uma família amorosa (36%).
Apesar disso, entrevistados da América do Sul estão otimistas, com 80% achando que sua situação financeira melhora nos próximos 12 meses, em comparação com 5% que acham que vai piorar.
“O estudo inédito da PayU traz um panorama amplo e faz uma análise importante sobre a inclusão financeira dos brasileiros. É interessante notar que, apesar do cenário macroeconômico, a grande maioria entrevistada acredita que sua situação financeira vai melhorar nos próximos 12 meses. O relatório da PayU também revela que o acesso e a inclusão financeira devem ser vistos sob diferentes perspectivas e, em ambos os casos, precisamos promover a discussão de soluções significativas, nas quais o governo e as empresas de tecnologia têm uma enorme responsabilidade de fornecer mais educação e melhores serviços à sociedade, respectivamente. Na opinião da PayU, é importante saber que a tecnologia tem desempenhado um papel central na construção de um mundo sem fronteiras financeiras onde todos possam prosperar”, destaca Felipe Gonçalves, Diretor de Desenvolvimento de Negócios Globais para a PayU Brasil.
Para cerca de 80% dos brasileiros os serviços financeiros ajudam no planejamento da prosperidade nas finanças. Entre os disponíveis no país, o serviço de mais fácil acesso são os que permitem depositar dinheiro (69%) e os mais difíceis de se conseguir são os de empréstimos financeiros (55%).
Ainda em se tratando de empréstimos, o benefício prático mais citado pelos entrevistados (29%) é a possibilidade de pagar as contas básicas em tempos de dificuldade, seguido pela chance de investir em uma empresa ou ideia de negócio (28%). Já a vantagem social mais mencionada foi a redução do estresse financeiro, com 32% dos votos.
Já 47% dos pesquisados afirmam se sentirem mais seguros quando conseguem depositar e guardar dinheiro, enquanto 38% se percebem no controle das finanças quando fazem isso. Ainda, para 49% dos respondentes do estudo da PayU, economizar traz paz de espírito caso algo dê errado no futuro.
“Os brasileiros já veem benefício em ter acesso a serviços financeiros e entendem que isso os ajuda a alcançar a prosperidade. Por isso, promover a educação e a inclusão financeiras é muito importante, não apenas para que as pessoas tenham uma melhor organização de suas finanças, mas também para que aprendam como usar melhor esses serviços, como é o caso do crédito ou pegar dinheiro emprestado. Isso certamente irá impulsionar a economia do país”, explica Felipe. “É por isso que na PayU estamos nos esforçando para levar ainda mais conhecimento e melhores serviços para as pessoas”, finaliza.
Para entender a ligação entre percepções de prosperidade e acesso a serviços financeiros em mercados emergentes em todo o mundo, a PayU ouviu mais de 10.500 pessoas, em 18 países: Quênia, Nigéria, África do Sul, República Tcheca, Hungria, Polônia, Romênia, Grécia, Eslováquia, Turquia, Israel, Indonésia, Vietnã, Brasil, Argentina, Colômbia, Chile, Índia.